quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Adjunto adnominal - análise do Hino Nacional

Adjunto adnominal

Artigos, adjetivos e pronomes na análise sintática

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Em sintaxe, os artigos, pronomes e adjetivos que modificam um substantivo são chamados de adjuntos adnominais. Entenda para que eles servem e como funcionam. Observe a primeira estrofre do Hino Nacional:


Folha Imagem

A letra fica tão interessante porque muitos substantivos vêm cercados por adjetivos. Vamos observar alguns:

  • as margens plácidas
  • um povo heroico
  • o brado retumbante
  • o sol da Liberdade
  • raios fúlgidos

    Podemos verificar que os substantivos margens, povo, brado, sol e raios aparecem especificados por adjetivos de grande impacto: plácidas, heróico, retumbante, fúlgidos, o que confere um tom grandioso e brilhante ao texto. Os substantivos também são especificados por artigos, como as, um e o. Podemos observar também o uso de uma locução adjetiva: da Liberdade.
    Todos esses termos são chamados de adjuntos adnominais. São palavras que acompanham o núcleo do sujeito ou do predicativo do sujeito dando-lhes características, delimitando-os. São termos acessórios da oração, do ponto de vista da análise sintática
    Um substantivo pode vir acompanhado de vários adjuntos adnominais. Vamos ver mais um exemplo. Observe o verso seguinte.

  • Se em teu formoso céu, risonho e límpido

    Nesse caso, o substantivo céu vem acompanhado do pronome teu e dos adjetivos formoso, risonho e límpido. Todos esses termos têm a função de adjunto adnominal.

    Fonte: Uol Educação. <http://educacao.uol.com.br/portugues/adjunto-adnominal-artigos-adjetivos-e-pronomes-na-analise-sintatica.jhtm> acessado em 15 fev. 2012
  • sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

    Uso do vocativo

    Vocativo

    Para "chamar" o ouvinte

    Apesar do nome deste conceito de análise sintática, o vocativo é um termo isolado da oração que faz parte do seu dia a dia. Veja o que é e saiba como identificá-lo.

    "Ó de casa, posso entrar?"

    Você já deve ter ouvido essa expressão curiosa e indiscreta. Pois bem, a expressão "ó de casa" no exemplo acima é um vocativo.

    Vocativo é a expressão que indica um apelo. Usando um vocativo podemos invocar, no discurso direto, um interlocutor. É por isso que o uso do vocativo marca a existência de um diálogo, real ou imaginário.

    Podemos ver vários exemplos de vocativos usando a interjeição ó.


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    Temos o vocativo até no Hino Nacional, você se lembra?


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    O vocativo é utilizado tanto na linguagem afetiva ou coloquial como na linguagem elevada e poética.

    Vamos ver como o poeta árcade Tomás Antonio Gonzaga chamou sua amada Marília dentro de seus versos:


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    O poeta romântico Castro Alves também usou o recurso do vocativo:


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    Na linguagem de todos os dias, o vocativo está sempre presente. Quando redigimos cartas ou bilhetes a alguém, usamos o vocativo. Quer ver?


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    No caso de cartas comerciais ou ofícios, há possibilidades diferentes de usar a pontuação.


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    O vocativo pode estar no início, no meio ou no fim da oração:


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    Sempre, sempre o vocativo aparece isolado entre vírgulas, se estiver no meio da oração. Claro, se estiver no começo, usamos a vírgula depois. Se o vocativo estiver no fim da oração, usamos a vírgula antes.

    Outra curiosidade, pensando em análise sintática. O vocativo, por se referir a um interlocutor, não está subordinado a nenhum termo da oração.

    Só mais um detalhe: Não confunda a interjeição ó com oh!, que exprime admiração, alegria ou qualquer outra forte emoção. Depois do oh exclamativo usamos uma vírgula, o que não acontece com o ó vocativo.

    Oh, céus! Oh, dia! Oh, azar!

    Ah, só para completar o diálogo no comecinho desse texto:

    "Ó de casa, posso entrar?"
    "Claro, meu amigo! Estava mesmo pensando em você."
    "Oh!" 
     
    Fonte: Uol Educação. <http://educacao.uol.com.br/portugues/vocativo-para-chamar-o-ouvinte.jhtm> acesso em 27 jan. 2012

    terça-feira, 24 de janeiro de 2012

    Ortografia: quando usar "ç"

    Ortografia, cujo significado é escrever direito, é um dos assuntos mais temidos pelos jovens estudantes em virtude do número de regras existentes. É-lhes difícil memorizar a todas, pois não leem muito nem escrevem sistematicamente, dois dos principais segredos para aprender a escrever as palavras adequadamente.

    Quem tem o hábito de realizar boas leituras e de escrever ao menos um texto por semana aprende com mais facilidade a arte de escrever corretamente, se aliar a isso consultas constantes a dicionários de boa qualidade.

    Observe a seguinte oração:
    • "Uma das intenções da casa de detenção é levar os que cometeram graves infrações a alcançar a introspecção, por intermédio da reeducação."
    Nessa frase, há seis palavras escritas com Ç: intenções, detenção, infrações, alcançar, introspecção e reeducação. As regras quanto ao uso do Ç são as seguintes:

    1- Usa-se Ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em -TO, -TOR e -TIVO. Por exemplo:
    Canto - canção
    Ereto - ereção
    Conjunto - conjunção
    Infrator - infração
    Setor - seção
    Condutor - condução
    Relativo - relação
    Intuitivo - intuição
    Ativo - ação
    Três palavras da frase apresentada obedecem a essa regra:
    Intento - intenção
    Infrator - infração
    Introspectivo - introspecção

    2- Usa-se Ç em substantivos terminados em -TENÇÃO derivados de verbos terminados em -TER:
    Conter - contenção
    Manter - manutenção
    Reter - retenção
    Deter - detenção

    3- Usa-se Ç em verbos terminados em -ÇAR cujo substantivo equivalente seja terminado em -CE ou em -ÇO:
    Lance - lançar
    Desenlace - desenlaçar
    Abraço - abraçar
    Endereço - endereçar
    Almoço - almoçar
    Uma palavra da frase apresentada obedece a essa regra:
    Alcance - alcançar

    4- Usa-se Ç em substantivos terminados em -ÇÃO derivados de verbos de que se retirou a letra R:
    Exportar - exportação
    Abdicar - abdicação
    Abreviar - abreviação
    Uma palavra da frase apresentada obedece a essa regra:
    Educar - educação.

    O estudo da ortografia exige atenção de quem escreve. É necessário realizar as analogias entre palavras. Ao escrever um vocábulo, ter a ciência de que ele proveio de outro, o que nos obriga a escrevê-lo de determinada maneira, e não de outra. É preciso paciência. Só aprende a escrever adequadamente quem treina sistematicamente. Portanto, leitor, mãos à obra!
     
    Por: Dílson Catarino leciona gramática na 3ª série do ensino médio e no cursinho pré-vestibular do Colégio Maxi, em Londrina (PR). Veja outras dicas de gramática no site do professor. E-mail: dilsoncatarino@uol.com.br 
    Fonte: UOL Vestibular: <http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/ortografia-quando-usar-c.jhtm> acesso em 24 jan. 2012

    Havia ou haviam?

    Havia ou haviam?

    Por Thaís Nicoleti
     
    Sempre é bom lembrar que o verbo “haver”, quando empregado no sentido de “existir” ou de “ocorrer”, é impessoal. Isso quer dizer que deve ser conjugado apenas na terceira pessoa do singular, qualquer que seja o tempo (há, houve, havia, houvera, houver, houvesse etc.).

    O mesmo vale para os auxiliares do verbo “haver” em construções do tipo “deve haver”, “pode haver”, “vai haver”, “há de haver” etc. No fragmento abaixo, o redator tratou como sujeito aquilo que é objeto direto:


    No seu bolso, os policiais da Deatur encontraram outros dois relógios de luxo, da marca Rolex. Na casa dele, haviam outros 14 relógios.


    Como nessa acepção não admite sujeito, o verbo “haver” deve permanecer no singular:


    No seu bolso, os policiais da Deatur encontraram outros dois relógios de luxo, da marca Rolex. Na casa dele, havia outros 14 relógios.
    O verbo “haver” pode admitir o sujeito, mas isso geralmente ocorre em situações formais (“Nunca houveram o que perderam”, “Não houvemos o resultado pretendido” etc.). Entre as menos formais (e mais frequentes) estão aquelas em que é empregado como auxiliar: “Eu hei de vencer”, “Eles haverão de entender isso em algum dia”, “Eles haviam chegado antes do anoitecer” etc.

    Fonte: Dicas de Português - UOL Educação: <http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/havia-ou-haviam.jhtm> acesso em 24 jan. 2012

    "Por hora" é diferente de "por ora"

    "Por hora" é diferente de "por ora"

    Por Thaís Nicoleti
     
    “A Ford não irá renovar o EcoSport à toa. Em alta, o mercado de jipinhos urbanos ganhou novos concorrentes em pouco tempo. 
     
    Por hora, os principais rivais que a próxima geração do Ford encontrará pela frente são Citroën Aircross e Renault Duster, que marcaram a estreia das montadoras francesas nessa briga.”
     
    “Por hora” é diferente de “por ora”. “Hora”, com h, é um intervalo de 60 minutos, enquanto “ora” equivale a “agora” ou “neste momento”. É a forma “ora” que integra a expressão “por ora”, equivalente a “por enquanto”.
     
    Pode-se dizer, por exemplo, que um empregado recebe certa quantia por hora de trabalho. Nesse caso, estamos fazendo referência ao intervalo de 60 minutos. Isso é muito diferente de dizer, por exemplo, que, por ora, nada foi definido.
     
    Veja alguns usos da palavra “ora”: 
     
    1.      Os alunos que ora estão aqui devem preencher o formulário. 
     
    Nessa construção, “ora” é advérbio e significa “agora, neste momento”. 
     
    2.      Ora é gentil, ora é rude. Seu comportamento varia muito.
     
    No período acima, “ora” tem valor de conjunção. Trata-se do par correlativo ora... ora, que indica alternância.
     
    Como interjeição, pode aparecer em frases do tipo
     
    3.      Ora, não me venha com essa!
     
    Abaixo, a correção do fragmento que encabeça este texto:
     
    A Ford não irá renovar o EcoSport à toa. Em alta, o mercado de jipinhos urbanos ganhou novos concorrentes em pouco tempo. 
     
    Por ora, os principais rivais que a próxima geração do Ford encontrará pela frente são Citroën Aircross e Renault Duster, que marcaram a estreia das montadoras francesas nessa briga. 
     
    Fonte: Dicas de português - Uol Educação: <http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/por-hora-e-diferente-de-por-ora.jhtm>, acesso em 24 jan. 2012